Perguntas e respostas mais frequentes

O ruído é um fenômeno que não vemos, mas é extremamente prejudicial à saúde, podendo provocar fadiga, stress, irritabilidade e em casos extremos até surdez, dependendo do tempo de exposição e do seu nivel sonoro.

O Tratamento Acústico tem como objetivo evitar a interferência do ruído nas mais diversas atividades, proporcionando ambientes mais saudáveis e adequados ao trabalho e ao lazer.

É a capacidade de um material em bloquear o som ou ruído de um ambiente ao outro.

O isolamento do ruído aéreo, caracterizado por vozes, trânsito, aviões ou música, é feito com barreiras, como paredes, divisórias, portas ou janelas. Quanto maior o peso ou a massa destes componentes, maior o seu índice de isolamento acústico.

O isolamento de ruído de impacto, como passos do apartamento superior, é transmitido via estrutura, ou seja, pela vibração que caminha através de teto e paredes, chegando até o receptor (quem ouve). O isolamento deste tipo de ruído exige um sistema de amortecimento, como pisos flutuantes, evitando que o impacto “alcance” a estrutura principal. A utilização de forros no andar de baixo são pouco eficientes, pois atenuam parte do ruído proveniente do teto, permitindo ainda a passagem da parcela de ruído transmitida pelas paredes.

É a capacidade dos materiais porosos (espumas) e fibrosos (lãs, tecidos e forros minerais) de converter parte do som que incidente sobre eles em calor. A outra parte é refletida de volta ao ambiente. Quanto maior a parcela absorvida, maior o coeficiente de absorção sonora de um revestimento ou forro.

A absorção dos materiais medida em laboratórios, conforme normas nacionais/internacionais, é representada em índices por faixa de freqüência, dentro da faixa audível para ouvido humano.

O NRC – Coeficiente de Redução de Ruído (Noise Reduction Coefficient) é a média simples dos coeficientes de absorção nas freqüências de 250, 500, 1000, 2000 Hz, (as faixas centrais da sensibilidade do ouvido humano), e representa a performance de absorção sonora de um material acústico.

SRA – Índice de Absorção da Voz (Speech Range Absorption) é a média simples da absorção sonora de um material nas faixas de freqüência da fala (media de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz). Similar ao NRC, mas representa melhor os efeitos de absorção em ambientes como escritórios, auditórios, call centers, aonde a voz é predominante.

αw -Coeficiente de absorção sonora ponderado, alfa “w”. (10.2) – O coeficiente αw representa, em um índice único, uma estimativa da absorção média de produtos que podem ser utilizados na análise de situações rotineiras como aquelas de escritórios, salas de aula, hospitais etc. Para ambientes com características especiais, deve ser usado o conjunto completo de dados de absorção em função da frequência.

Reverberação é o “aumento” do som devido a sua contínua reflexão pelas superfícies de um ambiente fechado, como salas de aula, restaurantes, escritórios, igrejas. Depende das características de revestimento e volume de cada ambiente. Quanto maior a área de superfícies lisas e polidas, como pisos, vidros e gesso, maior a reverberação.

Tempo de Reverberação – Mede a qualidade acústica de um ambiente fechado, e se está adequado à sua utilização. Refere-se ao intervalo de tempo, em segundos, requerido para que a intensidade do som reduza em 60 dB após ser emitido. Em outras palavras, o Tempo de Reverberação refere-se ao atraso do som refletido em relação ao som direto, podendo enriquecer ou prejudicar a inteligibilidade quando chega com um atraso muito grande, por isso é um dos índices mais utilizados para determinar a qualidade acústica de um ambiente.

O que é Eco?
Som refletido que produz uma repetição distinta do som original. Um exemplo de reverberação com atraso suficiente para permitir a percepção de dois sons distintos, resultante da diferença entre os instantes de chegada de ondas sonoras que percorrem caminhos diferentes mas que se originam na mesma fonte.

05.1 | Absorção Sonora
A capacidade de materiais, objetos e do ar em converter a energia sonora em calor. As ondas sonoras refletidas por uma superfície causam a perda de energia. A energia não refletida é expressa pelo coeficiente de absorção.Por exemplo, caso um material reflita 70% da energia sonora incidente sobre sua superfície, o coeficiente de absorção sonora correspondente será 0,30.

05.2 | Coeficiente de absorção sonora ponderado, alfa “w”.
O coeficiente aw representa, em um índice único, uma estimativa da absorção média de produtos que podem ser utilizados na análise de situações rotineiras como aquelas de escritórios, salas de aula, hospitais etc. Para ambientes com características especiais, deve ser usado o conjunto completo de dados de absorção em função da freqüência.

05.3 | Isolamento do Ruído
O isolamento de ruído, fornecido por paredes, pisos, divisórias ou partições, é apenas uma maneira de atenuar a transmissão de energia sonora de um ambiente para outro. A energia sonora pode ser transmitida por via aérea (som carregado pelo ar) e/ou por via sólida (som carregado pela estrutura). A propagação de uma onda acústica no ar se dá apenas por ondas do tipo longitudinal, isto é, a velocidade das partículas de ar ocorre na mesma direção da propagação da onda.

05.4 | Câmara Anecóica
Uma sala com extremidades (paredes, piso e teto) que absorvem praticamente todo o som incidente. Utilizada em laboratórios para medição de campos sonoros diretos a partir de sua fonte.

05.5 | Nível Sonoro Ponderado A
Uma medida do nível de pressão sonora determinada para representar a sensibilidade do ouvido humano, que não percebe igualmente todas as freqüências. O ouvido é menos eficiente no caso das freqüências baixas e altas do que no caso das freqüências médias ou na faixa da voz. Os efeitos das freqüências baixas e altas devem ser reduzidos em relação às freqüências médias para que o som seja descrito como perceptível pelo ouvido humano. O nível sonoro resultante é classificado como ponderado A, e sua unidade é o dBA.

O nível sonoro ponderado A também é chamado de nível de ruído. Os decibelímetros estão equipados com uma rede de ponderação A para medição de níveis sonoros ponderados A. A maioria das medições do ruído ocupacional, industrial ou ambiente utiliza ponderação A.

05.6 | Decibel (dB)
Uma unidade de nível sonoro que implica em dez multiplicado por uma relação logarítmica de potência ou alguma quantidade proporcional à potência. O logaritmo é na base dez. A intensidade do som é indicada em decibéis. Por exemplo: respiração, 5 dB; trabalho em escritório, 50 dB; avião a jato durante a decolagem a 300 m de distância, 130 dB.

05.7 | Freqüência (f)
O número de oscilações ou ciclos por unidade de tempo. Geralmente, a freqüência acústica é expressa em Hertz (Hz), sendo um Hz igual a um ciclo por segundo. Interpretada subjetivamente como a altura do som. Os seres humanos são capazes de ouvir sons com freqüências entre 20 Hz e 20.000 Hz.

05.8 | Sonômetro
O aparelho que converte as variações de pressão sonora no ar em sinais eletrônicos correspondentes. Os sinais fora das faixas de freqüência desejadas são filtrados e excluídos.

05.9 | Difração
A capacidade da onda sonora em contornar obstáculos, especialmente evidente quando o comprimento de onda do som é igual ou superior às dimensões dos obstáculos.

05.10 | Difusão
A dispersão ou a reflexão errática de uma onda sonora a partir de uma superfície. A direção dos sons refletidos é alterada de modo que o ouvinte possa ter a sensação de que o som incide sobre ele de todas as direções e com o mesmo nível.

05.11 | Reflexão
A quantidade de energia da onda sonora (intensidade do som) refletida a partir de uma superfície lisa e dura. A reflexão sonora pode melhorar a qualidade da transmissão de voz e música.

05.12 | Refração
A capacidade da onda sonora em curvar a direção ou alterar o sentido de propagação, à medida que se desloca de um meio a outro ou percorre áreas sob diferentes condições em um meio (tais como temperatura, densidade, umidade ou vento).

06.1 | Acústica Arquitetônica
O controle do ruído e de outros sons em um edifício, para permitir a comunicação adequada no espaço, e de seus efeitos sobre os ocupantes. A análise das propriedades dos materiais de construção para determinação de suas características referentes à audição clara.

06.2 | Nível de Ruído de Fundo
O nível de ruído no ambiente acústico, geralmente excluindo a respectiva fonte de ruído.

06.3 | Efeito “Ruído de Festa” ou Efeito “Coquetel”
O som em uma sala lotada e ruidosa, gerado principalmente pela conversação. A altura do som varia à medida que as pessoas competem entre si para serem ouvidas, isto é, falam cada vez mais alto.

06.4 | Privacidade de Conversação
O quanto uma conversação é ininteligível entre escritórios. Três graus de classificação são utilizados: Confidencial, Normal (Não-importuno) e Mínimo.

06.5 | Coeficiente de Redução de Ruído (NRC)
Um sistema de classificação de número único para coeficientes de absorção na faixa de freqüência da voz. O NRC de um material acústico é a média aritmética dos coeficientes de absorção a 250 Hz, 500 Hz,1.000 Hz e 2.000 Hz.

06.6 | Comprimento de Onda
A distância entre duas posições idênticas no ciclo ou na onda. O som que percorre o ar gera movimentos de compressão e refração em forma de onda. O comprimento da onda sonora varia com a freqüência. As baixas freqüências correspondem a comprimentos de onda mais longos. A velocidade de propagação da onda sonora é 344 metros por segundo.

06.7 | Condicionamento Acústico
Adequar o campo acústico interno à finalidade do ambiente, promovendo o conforto e a percepção de qualidade.

06.8 | Ruído Branco
O som caracterizado pela mesma quantidade de energia em cada faixa de freqüência linear. O ruído branco tem todas as freqüências, como exemplo, o chiado da TV (fora do ar). Uma variação do ruído branco é o ruído rosa, cuja energia é a mesma em cada faixa de freqüência oitava (logarítmica). No ruído rosa, predominam sons mais graves que agudos. Soa como o ruído do ventilador, cachoeira.

06.9 | dBA
A unidade ponderada A do nível de pressão sonora. 

Se propusermos a palavra escritório para uma pessoa, é muito provável que ela pense, em primeiro lugar, em muita gente, em corre-corre, em computadores, em telefones, impressoras, etc. Se, ao invés de simplesmente escritório, falarmos em ambiente de escritório, existe grande probabilidade de que essa pessoa idealize algo que ela própria gostaria de desfrutar, envolvendo gente motivada, numa atmosfera propícia, funcional, de bom gosto, bem iluminada e bem condicionada termicamente.

É assim que pensam os empresários quando querem sinalizar para o mercado o padrão de qualidade decidido para suas empresas.

Há, porém, nisso tudo, um importantíssimo esquecimento, que é justamente o modo de conciliar muita gente, corre-corre, computadores, impressoras, telefones, etc., com uma ambientação que não prejudique a boa disposição das pessoas, de modo que seu grau de motivação não fuja do padrão geral de qualidade pretendida.

Esse esquecimento compromete uma abordagem de projeto que no exterior se conhece por “acústica de escritórios”, e que entre nós, paradoxalmente, ainda não é costumeira nos projetos de arquitetura.

Dependendo do ramo de atividade de uma empresa, a qualidade do processo produtivo pode ser implantada em etapas, podendo-se também escalonar a melhoria dos seus ambientes funcionais desde que as condições iniciais não sejam impeditivas, ou seja, desde que não tenham sido tão mal resolvidas, a ponto de tornarem impraticáveis quaisquer ajustes posteriores.

Porém, em se tratando de estúdios de gravação, as possibilidades de ajustes são muito restritas, já que gravar sons com qualidade exige a busca da perfeição para esse ambiente, o que, por sua vez, implica no previa opção empresarial pela oferta, também no Brasil, das condições de excelência que nossos músicos e artistas acostumaram-se a ir buscar em estúdios no exterior.

Tais condições de excelência dependem de um projeto de instalações impecavelmente bem resolvido, desde o momento inicial da sua concepção. Em tudo devem-se buscar condições, as mais favoráveis possíveis, na definição de todos os detalhes do estúdio, para que esteja à altura dos elevados padrões de qualidade de processamento de sinais dos equipamentos disponíveis atualmente e das expectativas dos artistas mais exigentes.

O projeto deve integrar as melhores opções para os volumes internos, para a graduação das absorções sonoras dos seus espaços acústicos para o rigoroso controle de sons, vozes e ruídos intrusos, sejam eles oriundos do meio externo, sejam de dependências anexas ou ainda do próprio mobiliário do estúdio, de suas instalações de ar condicionado e de outros equipamentos.

Poeticamente afirma-se que a indústria orquestra a sinfonia do desenvolvimento. Os industriais, como os maestros, sabem, porém, que isso só se consegue com inspiração e muita transpiração. Em meio à acirrada concorrência em que vivem, a inspiração vem sendo cada vez mais decisiva para o sucesso e os conduz pelos caminhos mais diversos, porém sempre no sentido da tecnologia e da qualidade do processo produtivo.

Os que têm se saído melhor são justamente os que entenderam que, se buscam a qualidade como um diferencial de seus produtos, ela tem que estar incorporada ao processo produtivo como uma espécie de mentalidade, um empenho solidário de todos, em que cada um põe o melhor de si, de suas idéias e de seu preparo, em prol do êxito coletivo.

Chegar a esse estado de graça entre o senhor das máquinas e suas dezenas, centenas ou milhares de sócios, não é fácil, em meio a complicadas injunções de natureza econômica, política e social. Mas não há outra saída, e a busca, se já não começou, deve começar sem demora.

A qualidade da disposição de todos para com a empresa depende de um intrincado equacionamento de reciprocidades, com dosagens variadas, porém todas no terreno qualitativo. É o que se entende por qualidade integrada do ambiente de trabalho, tomado no sentido amplo, isto é, nos aspectos físico e psicológico.

Nesse contexto cada indústria dará atenção diferenciada a cada um desses aspectos, conforme suas circunstâncias operacionais especificas. Porém o ambiente físico, o local de trabalho propriamente dito, jamais poderá ser esquecido.

É esse o assunto que será desenvolvido a seguir, com o enfoque da ambientação termo-acústica-ilumínica, por ser um dos mais negligenciados e mal resolvidos, em inúmeros projetos de instalações industriais.

Com o crescimento das cidades e a necessidade de reduções de custo nas construções, este tipo de problema vem sendo muito comum em novas construções e em construções mais antigas. Basta o morador do andar superior ter um piso de madeira ou pedra (granito, mármore, etc), para que todo som de passos de saltos altos ou queda de pequenos objetos sejam ouvidos com extrema clareza no andar inferior.

Para resolver este problema, Davi Akkermann, da Harmonia Acústica Arquitetura e engenharia, diz que a solução é radical. “Ele terá que trocar o piso e escolher um revestimento que permita a colocação de barreiras de impacto”.
A sugestão para quem quer pisos de madeira ou laminados é a utilização da manta resiliente, um acessório opcional para este piso, facilmente encontrado no mercado.

“A reclamação de barulhos entre andares é a campeã na área de conforto acústico, hoje em dia”.

Segundo Akkerman, a medida mais eficiente no bloqueio do som entre pavimentos deveria ser feita durante a obra. “O ideal é fazer um piso flutuante”, ensina. 

Geralmente podemos receber dois tipos de ruído de nosso vizinho de cima: ruído aéreo ou ruído de impactos, sendo seus tratamentos diferentes.

O ruído aéreo é aquele que tem sua origem no ar e se transmite através do piso e paredes do prédio entre os distintos ambientes. Os exemplos mais comuns de ruído aéreo em prédios são as conversas, música ou TV. Para isolar este tipo de ruído, o mais recomendado é a instalação de um forro sob a laje superior (nosso teto). Os sistemas mais habituais são os sistemas de painéis rígidos sobre perfis, como por exemplo, os sistemas drywall.

Para um adequado isolamento acústico devemos deixar uma cavidade entre o forro e a laje, colocando material absorvente em seu interior. É importante lembrar que, para um correto isolamento, o forro deve de ter estanqueidade e que se o furarmos para colocar luminárias ou outros acessórios, podemos perder suas propriedades isolantes.

O ruído de impacto é aquele que se produz por impactos ou atritos sobre o piso de nosso vizinho de cima e se transmite através dos elementos estruturais do edifício para os diferentes ambientes.

Alguns exemplos são pessoas caminhando de salto, arraste de móveis, o bater uma bola. O tratamento mais recomendável para evitar este tipo de ruído e para que o impacto não seja transmitido para a estrutura do edifício, seria a instalação de um piso flexível no andar acima do tipo carpete ou vinílico espesso ou ainda o piso flutuante. Um piso flutuante se compõe de um material elástico que se coloca entre a laje e o contrapiso, de forma que os separe da estrutura do edifício, impedindo que o ruído gerado sobre o piso pelos impactos se transmita pela estrutura.

Muitas vezes, este tratamento acaba sendo complicado, já que requer a instalação do piso flutuante sobre a laje do vizinho de cima e isso nem sempre é possível, após o edifício habitado. Os tratamentos para ruído de impactos mediante forros no teto não são eficazes.

Geralmente, por critérios econômicos, trata-se a parede geminada com revestimento sobre perfis, como por exemplo, sistemas drywall e material absorvente na cavidade. Este tratamento é muito eficaz se o problema de ruído acontece por conta de um isolamento fraco da parede de geminação. Porém, o isolamento entre dois recintos não depende só da parede separadora, pois existem as chamadas pontes acústicas em outros elementos de contorno que debilitam o isolamento e que podem ser dificilmente identificáveis, sendo recomendável a opinião de um especialista.

A parte mais fraca de uma fachada é a janela e portanto é onde devemos atuar ante os problemas de ruídos externos, já que ela é quem determina o isolamento de nossa fachada.

O isolamento acústico de uma janela depende do isolamento de seus componentes, geralmente caixilho e vidro, e de sua estanqueidade. O que for mais fraco deles vai determinar o isolamento conjunto da janela pelo que não adianta descuidar de qualquer um deles.

Como caixilho, temos diversos materiais (alumínio, aço, PVC, madeira) se bem que este não é o aspecto mais crítico, desde que mantenha-se a estanqueidade. Uma janela tem três pontos críticos que devem ser tratados.  Estes pontos são:

  • a união do vidro com o caixilho
  • o  sistema de fechamento (de abrir, de correr, fixa) que depende dos pontos de fechamento e das juntas de estanqueidade. Neste ponto, a de correr é a de maior dificuldade de vedação.
  • a união da janela com a alvenaria de fachada. Não adianta investir em uma boa janela se a instalação não estiver adequada.

O vidro ocupa cerca de 80% da superfície de uma janela e portanto o isolamento acústico dependerá deste. Como regra geral, quanto maior a espessura do vidro, maior o isolamento. Existem no mercado vidros laminados com PVB acústico que melhoram ainda mais o desempenho da janela. Os vidros duplos possuem um bom desempenho térmico e acústico, mas devem ser aplicados com cautela.

Além das janelas simples, existem janelas duplas compostas por dois caixilhos com uma separação no meio para aplicações que precisem de um elevado isolamento acústico.

As instalações hidráulicas prediais são a causa de numerosas reclamações dos moradores de apartamentos. São frequentes as reclamações do ruído causado pela tubulação de esgoto do vizinho de cima no caso de suítes. O tratamento deste problema passa por não fixar rigidamente as tubulações nos elementos estruturais, senão interpor fixações elásticas. Assim mesmo, as tubulações devem ser cobertas por materiais isolantes que reduzam o ruído do fluxo e serem fechadas mediante forros ou vedações estanques.