07 | A acústica integrada na ambientação de ESCRITÓRIOS

Se propusermos a palavra escritório para uma pessoa, é muito provável que ela pense, em primeiro lugar, em muita gente, em corre-corre, em computadores, em telefones, impressoras, etc. Se, ao invés de simplesmente escritório, falarmos em ambiente de escritório, existe grande probabilidade de que essa pessoa idealize algo que ela própria gostaria de desfrutar, envolvendo gente motivada, numa atmosfera propícia, funcional, de bom gosto, bem iluminada e bem condicionada termicamente.

É assim que pensam os empresários quando querem sinalizar para o mercado o padrão de qualidade decidido para suas empresas.

Há, porém, nisso tudo, um importantíssimo esquecimento, que é justamente o modo de conciliar muita gente, corre-corre, computadores, impressoras, telefones, etc., com uma ambientação que não prejudique a boa disposição das pessoas, de modo que seu grau de motivação não fuja do padrão geral de qualidade pretendida.

Esse esquecimento compromete uma abordagem de projeto que no exterior se conhece por “acústica de escritórios”, e que entre nós, paradoxalmente, ainda não é costumeira nos projetos de arquitetura.